O Natal é um momento de inclusão, a celebração por excelência de todos e para todos. Apesar da tendência para o materialismo que normalmente invade o Natal, o valor essencial do Natal é mais rico, as próprias pessoas.

Uma mutação genética é, pela definição grega, origem e génese. Isto significa que a mutação nunca é imposta, artificial ou externa ao ser humano. É bastante natural e totalmente conectado à nossa essência e à origem humana. A mutação é única e envolve a continuação das nossas necessidades e desejos no mundo.

A extensão do Aquário de Lisboa é uma intervenção num espaço público dinâmico mas consolidado, que pretende a promoção de um diálogo confortável com o edifício existente, sem ofuscá-lo.

A idéia de deixar o espaço público ao seu redor livre de qualquer obstáculo visual e não interferir ou impor no espaço urbano existente, leva à proposta de um volume elevado que serve de teto para uma nova praça pública. Um piso levemente inclinado fundamenta o projeto, evitando mudanças substanciais no edifício existente, criando uma dialética estimulante entre a construção projetada por Peter Chermayeff em 1998 e o novo edifício. Daqui resulta um objeto contido dentro de um prisma irregular que se junta ao edifício existente como um contraponto, complementando volumetricamente o aquário original. Os edifícios (novo e existente) estão conectados pelas principais vertentes de circulação, que permitem um diálogo, um fluir, entre as duas estruturas.

Um tema recorrente na prática de investigação, que aqui também existe, é a preocupação em criar uma arquitetura que possa combinar as exigências estéticas com um desempenho sustentável. A solução formal da fachada do edifício é uma resposta a questões bioclimáticas, com elementos abertos e fechados que permitem a ventilação passiva e o sombreamento solar.